Projeto de extensão da Uema levará ações para territórios indígenas do Maranhão

O Programa UemaAção da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), realizado através da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (Proexae), é inspirado no Projeto Rondon, que visa promover o desenvolvimento da cidadania em estudantes universitários, por meio de ações de extensão em comunidades carentes.

O Programa iniciou em 2024, com projeto piloto Uemação – Operação Cajapió, em parceria com o 24º Batalhão de Infantaria de Selva (24º BIS) e a prefeitura de Cajapió, com o objetivo principal de promover o desenvolvimento social, a partir de atividades multidisciplinares nas áreas de educação, saúde e meio ambiente, com foco nas demandas específicas da região.

A edição de 2025 do Programa, intitulada UemaAção – Operação Territórios Indígenas, representa um marco no compromisso institucional da UEMA com os povos indígenas do Maranhão e será realizada entre os dias 04 e 08 de agosto, contemplando três territórios indígenas: a Aldeia Piçarra Preta, localizada na Terra Indígena Rio Pindaré; a Aldeia Bacurizinho, situada na Terra Indígena Bacurizinho; e a Aldeia Elbetel, na Terra Indígena Cana-Brava.

A Operação Territórios Indígenas se destaca por ser composta majoritariamente por discentes indígenas, o que reforça o caráter formativo, inclusivo e intercultural do projeto, ao promover a valorização das trajetórias acadêmicas e políticas de estudantes indígenas, bem como o incentivo à sua permanência na universidade.

Durante os cinco dias de realização, a programação será ampla e diversa. Serão ofertados cursos de curta duração, rodas de conversa, feiras temáticas, campanhas educativas e de conscientização, palestras, oficinas, seminários, consultorias, assessorias comunitárias e atendimentos especializados, contemplando as áreas de saúde, educação, direitos humanos, meio ambiente, cidadania, cultura, economia solidária, inclusão digital, entre outras.

As ações serão desenvolvidas por equipes interdisciplinares compostas por docentes, técnicos(as) e estudantes da UEMA, com apoio logístico da Proexae e em articulação com parceiros locais. A metodologia adotada baseia-se no diálogo horizontal e na escuta ativa, respeitando a autonomia das comunidades e promovendo o protagonismo indígena na construção das atividades.

O Programa reafirma a extensão universitária como ferramenta de transformação social, voltada à redução das desigualdades e à promoção dos direitos coletivos.

A Proexae/Uema, reitera seu compromisso com a extensão transformadora e com a valorização dos povos indígenas, convidando toda a comunidade acadêmica a acompanhar, apoiar e participar desta importante ação extensionista.

Por: Paulina Machado

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