A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) foi representada no G20 pela aluna de Ciências Sociais, Natália Almeida, com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (Proexae).
A aluna afirma que sua participação no G20 foi uma experiência transformadora que a fez refletir profundamente sobre o papel que ocupamos no mundo enquanto estudantes e sujeitos políticos. Como aluna de Ciências Sociais da UEMA e dirigente do Coletivo Disparada, estar nesse espaço a confrontou com a complexidade de debates que, muitas vezes, parecem distantes, mas que afetam diretamente as vidas das pessoas.
Segundo Natália Almeida “No G20, percebi como as decisões tomadas por líderes globais influenciam as desigualdades que combatemos diariamente nas nossas bases. Questões como a crise climática, os desafios econômicos e a exclusão social, que muitas vezes parecem abstratas, ali estavam sendo debatidas. Trazer a perspectiva de quem luta por uma sociedade mais justa, de quem acredita que só a organização coletiva pode mudar os rumos do mundo. Enquanto jovem militante, reafirmei algo importante: as disputas não se limitam ao local. Precisamos estar preparados para dialogar e tensionar nas esferas maiores, sem esquecer quem somos, de onde viemos e para quem estamos lutando. O G20 me mostrou que nossa luta precisa de coragem para ocupar espaços, mas também de raízes profundas no chão das nossas comunidades.”
Para a estudante essa experiência foi um sinal esperança na perspectiva de construir um mundo que dialogue com as margens, que priorize os esquecidos e que respeite a pluralidade dos povos. E complementa “Afinal, é isso que nos move: a certeza de que o futuro será melhor porque o estamos construindo, juntos, de forma coletiva. Como você participa desse mundo? Como você participa dessa sociedade? Como você participa da sua comunidade?”
Desta maneira, a universidade está ocupando todas as esferas sociais, através dos projetos de extensão, tendo contato direto com a comunidade, além de oportunizar aos alunos experiências de protagonismo.
Por: Bruna Lages Veloso
